Xeque-Mate, 28 anos depois o reencontro


Fevereiro 03 Sábado 22h

X E Q U E - M A T E

EM NOME DO PAI DO FILHO E DO R O C K ' N ' R O L L

X E Q U E - M A T E

The Horrors

Dizem que fazem punk, garage e surf music. Esta talvez não seja a melhor descrição para uma banda que mistura tantos géneros. É que também podem ser rock ou outra coisa qualquer. São bons. E a música deles também dá para dançar, melhor ainda! O álbum de estreia, Strange House, sai dia 5 de Março.
Por enquanto, satisfaçamo-nos com o myspace. www.myspace.com/thehorrors
Post dedicado ao meu caro Luis Baunilha que me acaba de dar a conhecer esta agradável surpresa.

Relíquias #5 Guitar Wolf

Os japoneses Guitar Wolf tocam rápido e sujo punk rock. Do trio – formado nos inícios dos anos 80 – fazia parte o guitarrista Seiji, o baixista Billy e o baterista Toru. Apesar dos dois primeiros álbuns só terem saído no Japão, a crescente importação dos discos para os E.U.A e a publicidade, feita boca-a-boca, sobre os seus incendiários concertos, asseguraram um contrato discográfico para os dois álbuns subsequentes, Wolf Rock e Kung Fu Ramone. E, uma performance numa loja em Nova Iorque bastou para que lhe oferecessem um contrato discográfico; 1996´s Missile Me! foi a primeira gravação feita para a prestigiada editora Matador. Em 2003, mudaram para a Narnak. Em 2004 lançam Rock ´n´Roll Etiquete. Depois de uma tour por todos os E.U.A em 2005, o trio regressa ao Japão. Em Março do mesmo ano, Billy sofre um ataque cardíaco e deixa os fãs aos 38 anos (baseado no allmusicbiography). A banda continua a tocar com Ug no baixo e a gravar pela sony. E já há disco para este ano. Aguardo.

Maxime reabre Sábado

Depois de encerrado a 18 de Agosto do ano passado pela autarquia Lisboeta, o Maxime reabre este sábado, dia 27 de Janeiro.

O director da casa de espectáculos, Bo Backstrom, afirmou à Lusa que o funcionamento do espaço «vai ter de ser diferente por causa das limitações ao barulho».
«Às quintas, sextas e sábados, mantemos os concertos, mas vão ser mais acústicos, vamos ter o máximo cuidado», afirmou, acrescentando, que o Maxime irá passar a fechar às quatro da manhã e em algumas noites abrirá mais cedo.

Já morei mesmo ao lado e nunca passei por lá. Vai ser desta.

Pop Dell´Arte, sábado, nos Maus Hábitos

Em 1985, Rui Veloso deu 0 pontos aos Pop Dell ´Arte em todos os critérios de avaliação do Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous. Quem quiser, pode vingar-se no jogo que há no site da banda www.popdellarte.net. Eu joguei.

Relíquias #4 The Fall

Das bandas punk e pós-punk do fim dos anos 70, nenhuma teve uma vida tão longa e se proliferou mais. Apesar de terem sofrido várias mudanças ao longo dos tempos, a figura central dos Fall sempre foi o vocalista Mark E. Smith que, com a sua voz quase incompreensível e com o seu cinismo adstringente, se torna uma lenda do indie e do rock alternativos. A base do som dos Fall sempre foi quase cacofónica, caracterizando-se pela mistura de recortes de som intensos na guitarra, do cantar-falar de Mark Smith e pela presença dos teclados.
Nascidos na época alta de Manchester, os Fall (nome tirado de um livro de Camus), lançam o seu primeiro álbum “Live At The Witch Trials” em 1979, seguem-se “Dragnet”, “Total´s Turns” e “Grotesque”.
Apesar de continuarem a lançar discos, os inícios dos anos 80 foram tempos de uma certa atonia para os Fall, mas, a partir de 84, com a entrada da mulher de Smith (Brix) para a guitarra, a banda tomou um rumo mais pop o que facilitou a comercialização da música. Em 85, sai “This Nation Saving Grace” que leva os Fall até alguns tops ingleses. Mas, apesar das mudanças, a música deles sempre foi demasiado abrasiva e densa para o “mainstream”. Ou, como costuma dizer o Zé-Ninguém, “o gajo não morreu como o Curtis, senão eram uns Joy Division”. Também me parece.
Apesar de tudo, os Fall sempre foram e são uma banda de culto. Continuam a lançar discos, a ter fãs em todo o mundo e a servir de inspiração para as novas gerações de bandas underground.
(baseado no allmusic-biography)

Post dedicado ao caro Lugones

Não vou.


Porque quero que o mito continue

Porque me arrependo sempre de ver bandas mortas (como os pixies, por exemplo)

Porque não há Doors sem Jim

Porque já basta o Lost in Translation para ver Karaokes deprimentes