1969


Guilherme Lucas (Dead Singer)
convidado dos The Jills
na versão 1969 de The Stooges

Parkinsons regressam ao activo

Os Parkinsons estão de volta. Depois de convidados para o espectáculo de comemoração do 10º aniversário do Dirty Water Club (Londres), decidiram fazer uma mini-digressão em Portugal e Espanha.

Já têm três datas confirmadas:
30 Novembro na Galeria Zé dos Bois (Lisboa)
1 Dezembro (em Castelo Branco)
2 Dezembro no Porto-Rio(Porto)

Provedor do leitor

Comentário do guitarrista de Speedtrack, Óscar, ao “post” “Pintado de fresco”, de Sexta-feira, 10 de Novembro de 2006
"Sim senhor, parabéns, é muito salutar de repente um esboço de video-clip (duma música gravada em 2000) fazer reviver febres súbitas por bandas de que até à pouco não conhecia patavina, que nunca se viu, que se tem informações erradas...enfim o jornalismo romântico e democrático dos blogs tal nos permite. Mas até aí, menos mal.E por falar em desinformação - "Em 2002, Frágil cria os Speedtrack, banda rock que dura 4 anos." Ao contrário do indicado neste e noutro(s) blog(s) e no myspace de certa banda virtual, os Speedtrack foram mais ou menos oficialmente criado com entrada do Xico como 3.º elemento em 1999 (99-2002 - que grande hiato! 2002+4=2006 - devem ter acabado há pouco, mais um bocadinho e ainda acababam no próximo Dezembro). E a sua origem...se a memória hedonista não me atraiçoa foi algures pelo S.João de 1998 num saudoso bar chamado Comix (salvé Rodas) numa conversa entre mim (Oscar)e o Frágil. É estranho que o criador dos Speedtrack não tenha conseguido criar sem co-autoria música alguma da banda, mas se calhar a palavra criação tem muitos significados, dependendo do artista. A nível de criação, não "da" criação, o Ricardo (elemento mais tardio, mas fundamental) poderá assumir comigo uns 90% das coisas que dali saíram.Mas o que fez escrever isto é a unilateralidade dum acto como a criação espontânea dum espaço no myspace em nome duma banda, que, podendo funcionar bem ou mal, sempre foi democrática. Onde estavamos quando o Xico se esforçava para aprender a manejar os instrumentos informáticos que lhe permitiriam edificar o site dos Speedtrack - pois é, se calhar a banda ainda nem existia, pois foi antes de 2002. Nessa altura eram pedidas opiniões às pessoas, pois é, nessa altura a banda não era virtual como agora.É engraçado dizer-se que as bandas "só tocam quando e durante o tempo que simplesmente lhes apetece" - não posso concordar mais, é que nem todos têm dinheiro a perder se acabarem (como os Rolling Stones), ou seja devem acabar quando o nível de satisfação pessoal não justifica o esforço dispendido. Porque ter uma banda acarreta gastos de tempo e dinheiro; obriga o investimento em material, em ensaios, deslocações; implica uma gestão de egos (nem sempre fácil, sobretudo quando as pessoas são bastante diferentes umas dasoutras). Não foi certamente a senhorita que andou a acartar o pesado back-line dos Speedtrack durante a sua existência. Uma banda é um trabalho de equipa e quando a equipa não funciona...Os tais motivos "que nem vale a pena referir"- cada elemento da banda terá os seus. Eu tenho os meus para ter tido iniciativa de sair, o Frágil terá tido os dele para quando instado pelos outros elementos não ter querido continuar, e assim sucessivamente. Como diz o amigo Ferro (esse sim, uma das pessoas que nos acompanhou dum modo não virtual - e foi para nós e para essas pessoas que existimos enquanto existimos): -"Acabaram por alguns motivos, da mesma forma que começaram". "

Resposta ao comentário acima transcrito

Antes de mais, agradeço o seu contributo no meu blog. Fico bastante satisfeita por lhe dar importância. É sempre bom saber que tenho leitores atentos aos meus posts.

Primeiramente, não tive nenhuma febre súbita (ainda bem, que isto das gripes anda complicado). Conheço Speedtrack há já alguns anos e sempre fui fã. Eu compreendo que não conheça todas as pessoas que iam aos seus concertos. Compreendo, em primeiro lugar, porque num dos concertos que fui o Óscar não tocou e, em segundo lugar, porque o ego muitas vezes embriaga-nos de tal forma que não conseguimos reparar nas pessoas que estão à nossa volta.

Em segundo lugar, devia saber que o que se pratica na maior parte dos blogs não é jornalismo. Mas não entremos em esclarecimentos teóricos que, para isso, já me basta a faculdade. Para além disso, é curioso descrever a forma como escrevo de “romântico(a) e democrático(a)”, nunca nenhuma pessoa dos meios de comunicação para os quais escrevi me tinha dito tal.

Em relação à minha gralha temporal, agradeço a chamada de atenção. Efectivamente, não tinha reparado nela. Rectificá-la-ei logo que possível. E, falemos só de nós porque nunca se sabe, na íntegra, o que é que as outras pessoas pensam… Mais, o texto a que se refere diz respeito, exclusivamente, ao percurso artístico do vocalista e não da banda da qual já fez parte, logo, seria despropositado descrever exaustivamente o percurso dessa banda.

Quanto às peripécias da criação da banda e da vossa convivência, não me cabe ter conhecimento delas. Na verdade, não me parece que tenha qualquer relevância se foi num bar ou em frente ao rio ou, ainda, se foi no S. João ou no S. António.

Relativamente à criação do “myspace” dos speedtrack, fi-lo com mais alguns fãs que se juntaram para manter viva a memória de uma banda que gostamos. Não lhe pedi opinião acerca dele porque, como a banda não tinha criado ainda, pensei que não se tratava de um acontecimento importante. No entanto, teremos todo o gosto que membros da banda participem activamente na sua construção. O mesmo se passa em relação ao vídeo, enviaram-mo via e-mail. Como já era público (no “You Tube”), tomei a liberdade de o publicitar.

Efectivamente, não fui eu que andei a “acartar o pesado back-line dos Speedtrack durante a sua existência”, e, por favor, não me deseje tão má sorte!

Em relação ao desfecho da banda, encaro-o, juntamente com os outros fãs, como uma perda. Quanto aos motivos, e, mais uma vez, não considero relevante referi-los.

Por último, se não dá qualquer relevância ao “modo virtual”, por que é que se deu ao trabalho de escrever tão extensamente num blog?

Relíquias #3 The Germs

“Living fast and dying young” é um dos maiores clichés do rock mas não há frase que melhor descreva as razões para a morte dos Germs, banda arruinada pelo seu perversamente carismático vocalista Paul Beahm, inicialmente mais conhecido por Bobby Pyn e mais tarde por Darby Crash (nome com o qual ficou mais conhecido), que morre com 22 anos "ao estilo Sid Vicious”.

Crash combinava influências tão diversas como a música dos Sex Pistols (e do punk inglês em geral), a cena do CBGB´s, e a teatralidade de Bowie, Iggy e Lou Reed. Era o perfeito “frontman”. No palco, acompanhado pelo guitarrista Pat Smear (mais tarde dos Nirvana e Foo Fighters), pela baixista Lorna Doom, e pelo baterista Don Bolles, Crash adornava-se com qualquer coisa que o público lhe mandasse, despindo-se à medida que a banda expelia espasmos de simples mas atilado punk rock.

Esta loucura nunca foi registada por uma editora (como é que é possível?). A carreira dos Germs é baseada numa só edição, produzida pelo fã Joan Jett, que foi gravada durante a curta vida de Crash. "GI" é uma excelente amostra dos primórdios do punk rock de L.A mais letrado, e compila o que de melhor tem sido feito pelos poucos intelectuais daquele local.

Em 1980, Crash enche as veias de heroína e os Germs acabam.

O vocalista vai para Inglaterra e, quando volta a L.A, começa uma carreira a solo. O valioso trabalho que gravou neste período é raro, mas, felizmente, a maior parte dos seus concertos podem ser ouvidos na derradeira gravação dos Germs “Germs (MIA) The Complete Anthology”.
(baseado no allmusic - biography)

Ao que parece, vão fazer uma tour este ano com um novo vocalista. Espero que não seja mais um daqueles casos em que só voltam para estragar o que já foi feito.

Blogue D.flagra no Papel

D.Flagra, "Almanaque satírico, Poesia Crítica e Política diletante", editou, em formato zine A5 e com papel reciclado fotocopiado, os Posts. do ano 2005/2006.

A fanzine encontra-se à venda na Urban Tribes: C. Comercial de Cedofeita, lj. 56D

I got the no pussy blues ou Nick Cave pós-Bad Seeds 

"Foul-mouthed, noisy, hairy, and damn well old enough to know better, Grinderman are Nick Cave, Warren Ellis, Martyn Casey and Jim Sclavunos." (in myspace.com/grinderman)
São os Grinderman, a nova banda de Cave e de alguns dos seus habituais Bad Seeds. A ausência mais notável é a de Mick Harvey, com quem Cave já colabora há mais de 30 anos, desde a formação dos Boys Next Door (ou da banda que esteve na origem destes), no início dos anos 70.
O álbum de estreia sai em Março do próximo ano.

SPEEDTRACK

Detesto quando as bandas acabam tarde demais mas o que me irrita mesmo são as bandas hedonísticas. Só tocam quando e durante o tempo que simplesmente lhes apetece. Esta é um exemplo duplamente irritante, primeiro porque acabou demasiado cedo, depois por motivos que nem sequer vale a pena referir.

Contentemo-nos com o que ficou…

"EU SOU AQUELE" - 2:43m (MP3)
"APOSTO CONTIGO" - 3:28m (MP3)
"HÁ QUE VIOLENTAR O SISTEMA" - 5:08 (MP3)