Pintado de fresco

Para os fãs: www.myspace.com/speedtrackrock

3 comentários:

  1. ja vi e gostei, boas recordações

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  2. Sim senhor, parabéns, é muito salutar de repente um esboço de video-clip (duma música gravada em 2000) fazer reviver febres súbitas por bandas de que até à pouco não conhecia patavina, que nunca se viu, que se tem informações erradas...enfim o jornalismo romântico e democrático dos blogs tal nos permite. Mas até aí, menos mal.
    E por falar em desinformação - "Em 2002, Frágil cria os Speedtrack, banda rock que dura 4 anos." Ao contrário do indicado neste e noutro(s) blog(s) e no
    myspace de certa banda virtual, os Speedtrack foram mais ou menos oficialmente criado com entrada do Xico como 3.º elemento em 1999 (99-2002 - que grande hiato! 2002+4=2006 - devem ter acabado há pouco, mais um bocadinho e ainda acababam no próximo Dezembro). E a sua origem...se a memória hedonista não me atraiçoa foi algures pelo S.João de 1998 num saudoso bar chamado Comix (salvé Rodas) numa conversa entre mim (Oscar)e o Frágil. É estranho que o criador dos Speedtrack não tenha conseguido criar sem co-autoria música alguma da banda, mas se calhar a palavra criação tem muitos significados, dependendo do artista. A nível de criação, não "da" criação, o Ricardo (elemento mais tardio, mas
    fundamental) poderá assumir comigo uns 90% das coisas que dali saíram.
    Mas o que fez escrever isto é a unilateralidade dum acto como a criação espontânea dum espaço no myspace em nome duma banda, que, podendo funcionar bem ou mal, sempre foi democrática. Onde estavamos quando o Xico se esforçava para aprender a manejar os instrumentos informáticos que lhe permitiriam edificar o site dos Speedtrack - pois é, se calhar a banda ainda nem existia, pois foi antes de 2002. Nessa altura eram pedidas opiniões às pessoas, pois é, nessa altura a banda não era virtual como agora.
    É engraçado dizer-se que as bandas "só tocam quando e durante o tempo que simplesmente lhes apetece" - não posso concordar mais, é que nem todos têm dinheiro a perder se acabarem (como os Rolling Stones), ou seja devem acabar quando o nível de satisfação pessoal não justifica o esforço dispendido. Porque ter uma banda acarreta gastos de tempo e dinheiro; obriga o investimento em material, em ensaios, deslocações; implica uma gestão de egos (nem sempre fácil, sobretudo quando as pessoas são bastante diferentes umas das
    outras). Não foi certamente a senhorita que andou a acartar o pesado back-line dos Speedtrack durante a sua existência. Uma banda é um trabalho de equipa e quando a equipa não funciona...
    Os tais motivos "que nem vale a pena referir"- cada elemento da banda terá os seus. Eu tenho os meus para ter tido iniciativa de sair, o Frágil terá tido os dele para quando instado pelos outros elementos não ter querido continuar, e assim sucessivamente. Como diz o amigo Ferro (esse sim, uma das pessoas que nos acompanhou dum modo não virtual - e foi para nós e para essas pessoas que existimos enquanto existimos): -"Acabaram por alguns motivos, da mesma forma que começaram".

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  3. Bonito texto. Infelizmente as pessoas continuam a fixar-se no "eu fiz isto, o outro fez só aquilo...". Ter uma banda é quase como um casamento "eu arrumei a loiça, tu não mexeste uma palha...". Não é fácil aturar um grupo de 3 ou 4 gajos cada um com a sua forma de pensar, mas também ninguém é obrigado, por isso é que as bandas acabam...algumas, infelizmente, como é o caso dos Speedtrack, pois acho que tinham bastante potencial.
    Quanto ao ano de formação da banda, o que é que isso interessa? Alguém está interessado em ser mais antigo que os Xutos ou os UHF?

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