Censurados, Censurados


Lembro-me de gostar de rock desde sempre. Aos 11 anos, por influências da minha irmã, ouvia Pixies, Cure e Doors. Não passava um dia sem… Aos 13 começo a ouvir Punk. Nunca mais esquecerei a primeira vez que ouvi Dead Kennedys, foi, mesmo, amor à primeira vista. A partir daí nunca mais parei. Tive uma banda Punk de garagem (quando me lembro do nosso estado nem sei como é que conseguimos tocar alguma coisa). Organizei vários concertos, alguns em casa. Fui a muitos mais. Todos os fim-de-semana havia algum, a contar que muitos dos meus amigos tinham bandas, não era difícil arranjar um “beco” qualquer para o pessoal ir tocar. É nessa altura que descubro Censurados. Para além de sempre ter gostado de música portuguesa, este álbum surpreendeu-me. A consistência das letras, o rock simples, a crítica ao poder instalado e o Ribas ainda cantava sem desafinar (ainda gosto de te ouvir Ribas ;). Era música para ouvir num concerto, em casa ou num bar. Este álbum faz parte da minha história e, por isso, é natural que haja, por aqui, afecto.
É, hoje, reeditado, exclusivamente, no Blitz.
Para quem gosta de música portuguesa, aconselho-o, para quem gosta de rock português, é indispensável.

4 comentários:

  1. aconselhavel sem duvida!

    beijo

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  2. Pois não sei se sabes mas também eu tenho a agradecer-te teres contribuído para o alargar dos meus horizontes musicais. E Censurados é um exemplo disso – dead kennedys e garotos podres (que saudades) seriam outros. Recordo-me de me arrastares para a queima de Coimbra, no teu apogeu punk, para vermos um concerto de censurados e eu não ter conseguido abstrair-me um minuto do meu lado mais maternal e ter passado o concerto a vigiar-te as quedas, a bebedeira e o roçar dos cintos de picos na loucura do moche (?). Mas nada como estar igual a quem se sentinela... seguiu-se clã e xutos... e, para meu descanso – que o que os olhos não vêem, coração não sente – perdi-te de vista! Hoje, mal saí de casa fui comprar o Blitz. Coloquei o volume quase no máximo e um segundo bastou para que me surgissem memórias guardadas no baú. E o mais curioso é que eu me recordava de quase todas as letras.... e isso para mim, é mesmo intrigante! Bem, falámos melhor depois. Isto está quase do tamanho do post... chatinha! :)

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  3. Lembro-me também do Pop Off, talvez o primeiro programa televisivo em que bandas como os Censurados tinham lugar. O Ribas uma vez deu lá uma entrevista com uma moca!!!

    Ass: Aristóteles

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