Acho sempre piada a festas punk sem punks. A festa do Lux intitulada Do It Yourself T-shirt, baseada no conceito DIY (faz tu mesmo), é uma delas. Terça-feira, véspera de feriado, alguns dj´s vão passar aquilo a que chamam punk e pós-punk, o mesmo que dizer passar os Sex Pistols e os Ramones mais umas batidas novinhas em folha porque o punk ainda não morreu nem está doente. E tem-se que levar t-shirt a condizer (com o conceito, claro). Mais uma festa de Carnaval, portanto. Vamos todos voltar à moda 77 (porque do punk anterior ninguém sabe) e, se der para convencer umas miúdas, ainda se diz que se foi ver um concerto de Clash a Paris há não sei quantos anos (Zé Pedro dixit). Repita esta frase três vezes e tornar-se-á numa “verdadeira enciclopédia sobre música” (director da SIC Radical sobre o Zé Pedro).
O que já não acho piada mesmo nenhuma é o facto de estes senhores virem para os jornais falarem de coisas sobre as quais não têm conhecimento absolutamente nenhum. E não se calam com o punk. Ai, pois, “eu já fui punk mas agora já sou crescido”. Ou, “quando era miúda tinha a mania que era punk”. E eu pergunto-me, não têm vergonha? Não, já percebemos. Também percebemos que para muitos o punk é uma t-shirt rasgada e um disco dos Sex Pistols a tocar na aparelhagem mais cara do mercado. Perdoemos-lhes, eles não sabem o que dizem.
Desenganem-se aqueles que pensam que não gosto do conceito da festa. Eu até acho piada a festas punks sem punks. Mas não ando por aí a dizer que sou punk ou que já fui e que blá blá blá (ah! Estou à espera do Iggy). Raramente gosto de festas de Carnaval mas esta até é baseada num conceito que estimo. Se calhar até apareço, de dama de honor dos anos 70, para ser original.
Eu sei que é o conceito estético que lá está, que não é preciso ser-se punk para ouvir punk mas uns punks de verdade ficavam lá bem melhor. E o que mais sei é que nenhum deles queria lá estar. Nada feito, portanto.
O que já não acho piada mesmo nenhuma é o facto de estes senhores virem para os jornais falarem de coisas sobre as quais não têm conhecimento absolutamente nenhum. E não se calam com o punk. Ai, pois, “eu já fui punk mas agora já sou crescido”. Ou, “quando era miúda tinha a mania que era punk”. E eu pergunto-me, não têm vergonha? Não, já percebemos. Também percebemos que para muitos o punk é uma t-shirt rasgada e um disco dos Sex Pistols a tocar na aparelhagem mais cara do mercado. Perdoemos-lhes, eles não sabem o que dizem.
Desenganem-se aqueles que pensam que não gosto do conceito da festa. Eu até acho piada a festas punks sem punks. Mas não ando por aí a dizer que sou punk ou que já fui e que blá blá blá (ah! Estou à espera do Iggy). Raramente gosto de festas de Carnaval mas esta até é baseada num conceito que estimo. Se calhar até apareço, de dama de honor dos anos 70, para ser original.
Eu sei que é o conceito estético que lá está, que não é preciso ser-se punk para ouvir punk mas uns punks de verdade ficavam lá bem melhor. E o que mais sei é que nenhum deles queria lá estar. Nada feito, portanto.
Também me falaram disto! Eu até gostava de ir, gosto bem de punks de salto alto e batôn vermelho...mas com aqueles dj's acho que não. Alguém me há-de contar depois. Eu pessoalmente prefiro punks em festas não punk...
ResponderEliminarSe sabem que vais, vão todos...
ResponderEliminar:P
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