Mediatic Slaves no Porto Rio


O concerto não foi bom. Também não foi mau. Mais ou menos, mais ou menos? Talvez menos.
Os Mediatic Slaves começaram com uma postura de superioridade perante o público e só a deixaram quase no fim, quando repararam que ele responde, quase sempre, aos apelos da banda. É verdade que a sala estava quase vazia, que o público não estava eufórico para os ver mas estava lá, tinha pago um bilhete, e, por isso, merecia mais apreço. Merecia que lhe falasse em português (mas por que carga d´água é que uma vocalista portuguesa fala em inglês em Portugal?), que o respeitasse como espectador de concerto e que não estivesse constantemente a insinuar que, porque não estava esfuziante por os verem, pareciam meninos do coro da igreja. Ora, de uma banda que incorpora membros que já pertencem a outras com uma certa (bastante?) projecção, que já tocaram em outras salas europeias e algumas americanas, esperava-se uma atitude mais madura.
Pretensiosíssimos à parte, gostei bastante da música - muito do mérito reservado à vocalista. A trilogia electro – punk – Siouxsie And The Banshees tem garra e, apesar de não surpreender, funciona.

3 comentários:

  1. Será que o electro morreu? Ou tem medo que o barco se afunde!!!?

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  2. depois do que li, ainda bem que não fui!

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  3. Há muito que as dúvidas se dissiparam: na música a atitute conta.

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