A organização de músicos CARTEL 2006 informa que no próximo sábado, dia 25 de Fevereiro, pelas 15h30, irá realizar um CONCERTO com 5 bandas de Rock (DEAD SINGER, THE PROSTITUTES, FORA DE SERVIÇO, MOTORNOISE E HERE B DRAGONS), a ter lugar no ESPAÇO 555, situado na Rua do Almada, n.º 555, Porto. A entrada para o evento custará 2 euros por pessoa e o concerto começará impreterivelmente às 16h00.
Os 5 concertos do Fim de Semana
SEXTA
No Coliseu do Porto
Começou pouco prometedor. À medida que o concerto foi decorrendo, melhorou a olhos vistos. Acabou em grande. Muito bom para agora. Pena não estarmos em 79…
Cherry Bomb
Nos Maus Hábitos
Selfish Cunt. Muito revivalista. Como disse o Bruno: “o gajo deve ter visto o Velvet Goldmine 10 vezes”. E é verdade. O gajo parece-se (talvez demasiado) com o “Curt Wild” e é, ou tenta ser, tão afeminado quanto o “Brian Slade” (parece-me demasiado comparar com o Iggy e com o Bowie). É uma mistura, flagrante, dos dois. À parte desses pormenores, gostei muito.
Quanto ao Cherry Bomb, nada de novo. Começa-se pelo rock/electrónica mais leves, passa-se pela electrónica (disco?) e acaba-se em grande. Acho que vou começar a chegar ao Cherry às 6h da manhã.
SÁBADO
No Porto Rio
Isto é que é Rock n´Roll
A noite começou bem com os Here B Dragons; continuou a subir com os Monkey Island e acabou no auge com os Blood Safari. Rock sempre a abrir. Bom, muito bom, fantástico. Os verdadeiros Rockers não morreram. Lá estavam eles a vibrar como já não via há muito tempo. Quero mais.
A noite começou bem com os Here B Dragons; continuou a subir com os Monkey Island e acabou no auge com os Blood Safari. Rock sempre a abrir. Bom, muito bom, fantástico. Os verdadeiros Rockers não morreram. Lá estavam eles a vibrar como já não via há muito tempo. Quero mais.
eles eram muitos cavalos
“Eles eram muitos cavalos é uma narrativa elaborada numa sucessão de textos curtos, procurando incorporar o que um diamundo na megalópole de S.Paulo tem de vertiginoso, caótico e comovente na sua comédia humana.
Traduzida para o francês e italiano, a obra Eles eram muitos cavalos foi distinguida, em 2001, com prémios Machado de Assis e o da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) para melhor romance.”
José Luís Peixoto (na sua apresentação do livro, hoje, na Fnac) diz que há livros que se amam e que se quer mostrar a toda a gente e que este é um deles.
Já o tenho. Vou começar…
Lux Agora
O Lux está a morrer. Em tudo. Nas pessoas, na música e no ambiente.
Ontem estava como nunca vi.
Para não voltar a visitar tão cedo.
Ontem estava como nunca vi.
Para não voltar a visitar tão cedo.
Olhar Fauve no Museu do Chiado
O Olhar Fauve da Colecção do Musée des Beaux-Arts de Bordeaux
Com obras de Auguste Chabaud, Jean Gabriel Domergue, Othon Friesz, Oskar Kokoschka, André Lhote, Albert Marquet, Henri Martin, Henri Matisse, Jean Puy, Pierre Auguste Renoir, Chaïm Soutine, Félix Vallotton, Louis Valtat
Até 19 de Março
A não perder!
A Mais Velha Profissão
A Mais Velha Profissão, peça de Paula Vogel (Prémio Pulitzer 1998) foi escrita em 1980 e a sua acção decorre em Nova Iorque pouco antes e depois da eleição de Ronald Regan. Cinco velhas prostitutas: “Mae – a madame; Ursula, Vera e Edna – as meninas (a mais nova com 72 anos) conversam enquanto esperam os seus clientes. Recordam os seus tempos áureos, em Nova Orleães, onde a profissão “era honesta” e debatem o estado crítico da sua presente situação financeira. Estas cinco prostitutas em final de carreira continuam a ser mulheres de negócios mas os seus clientes estão literalmente “em extinção” e elas próprias não se sentem “mais novas”.”
Apesar de esta não ser uma daquelas peças em que se tem que pensar muito (como as que eu gosto), achei-a muito boa. As actrizes têm uma interpretação fantástica. Apresenta uma perspectiva muito bonita e interessante do mundo das prostitutas mas, especialmente, da velhice. Elas podiam ter outra profissão qualquer. Os dramas não defeririam muito. Mas há uma diferença, a meu ver, fundamental: o mundo em que vivem é ainda mais ingrato. Apesar disso, o brilho delas é, talvez, maior do que o dos comuns dos mortais. Vivem com garra e humor. E, na peça, é pela garra que nos emocionamos e pelo humor que nos rimos.
A ver!
Apesar de esta não ser uma daquelas peças em que se tem que pensar muito (como as que eu gosto), achei-a muito boa. As actrizes têm uma interpretação fantástica. Apresenta uma perspectiva muito bonita e interessante do mundo das prostitutas mas, especialmente, da velhice. Elas podiam ter outra profissão qualquer. Os dramas não defeririam muito. Mas há uma diferença, a meu ver, fundamental: o mundo em que vivem é ainda mais ingrato. Apesar disso, o brilho delas é, talvez, maior do que o dos comuns dos mortais. Vivem com garra e humor. E, na peça, é pela garra que nos emocionamos e pelo humor que nos rimos.
A ver!
No time to write
Sair de Gaia, ler o Estrangeiro de Camus, encontrar-me com a Mara, Cais do Sodré, Concerto de Jazz, Jantar Sushi, Bairro Alto, Capela, Casa Mara. Acordar, Aulas, Chiado, Fnac, Bairro Alto, Tasca do Chico, Fado e Vinho.
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